quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL - NOVOS FATORES

Bem, enquanto meus caros colegas de postagem não resolvem dar as caras, vou postar algo Interessante, que vi na Super (entenderam o trocadilho?) e com todo respeito à revista que (acreditem se quiser) vim conhecer recentemente e já gostei do trabalho deles. Mas como um modo de divulgar cada vez mais as informações a seguir e a própria revista (;D , não to querendo assinatura de graça, hehehe) vou falar um pouco sobre alguns fatores que podem causar o aquecimento global, mas que não levantariam suspeitas...

Fator 1: A água.
Sim, isso mesmo que você leu, a água. Mas como? Simples: A água não reflete a radiação solar, pois na verdade absorve, e com o aumento do nível dos oceanos, é absorvido e retido cada vez mais calor, causando cada vez mais evaporação dos oceanos. Até aí não parece muito estranho, mas... (porque essa palavrinha é horrível?) as nuvens são brancas, e essa cor reflete bem os raios solares, não é verdade? Com mais nuvens, seria refletido cada vez mais o sol e seria bom para a normalização da temperatura no planeta, verdade? Mas o vapor proveniente dos oceanos é quase tão potente quanto o CO2, pois ele se encontra acima de 6km de altitude, o que provoca a retenção do calor, fazendo com que os oceanos evaporem mais e mais, realimentando o processo.

Fator 2: Plantas e gases.
Quanto a parte dos gases todo mundo sabe: queima de combustível fóssil = CO2 na atmosfera, causando o efeito estufa. Mas existe uma partícula existente nos gases liberados pelo vulcão, chamada de dióxido de enxofre: SO2, que reflete os raios solares. Por que você acha que Pompéia ficou no escuro total por tanto tempo? Os cientistas planejam fazer um lançamento experimental de SO2 na atmosfera para verificar seus efeitos totais. Tendo sucesso, planejam usá-lo como ar-condicionado para a Terra, mas há vários riscos nessa operação: Primeiro que esse gás é altamente tóxico e extremamente prejudicial ao pulmão, além do fato de ele resfriar rapidamente a área atingida, transformando em um Rio Grande do Sul ou uma Rússia. Mas ainda está na fase de teste...
Quanto às plantas, há pesquisas que mostram que se plantas ficam "estressadas" elas podem liberar metano. Outro fator é que com o aumento inicial do CO2, as plantas "agradecem", pois crescem mais, mas com o tempo, os estômatos vão encolhendo pelo excesso de CO2 e se fecham, dificultando a troca de gases entre as plantas e o ambiente, bem como a temperatura, que aquecerá a planta e a transformará em fonte de calor...

Fator 3: O Sol.
Acreditem se quiser, mas nosso astro-rei tem culpa no cartório devido ao aumento de temperatura. No século 20, o Sol entrou em uma fase de "stress" (ou será alegria?), pois começou a emitir mais raios ultravioletas, esquentando ainda mais a Terra. Ele foi responsável por 0,1 °C a mais, dos 0,76 aumentados durante esse século. Mas parece que o Sol teve sua alegria cortada (ou o stress curado) no nosso século (o XXI), pois ele voltou a emitir raios em níveis "normais".

Bem, é só isso, mas espero que tenha sido interessante e informativo, mas lembrem-se, uma voz é pouco para se mudar algo, se sua fé não for grande, mas no contrário, uma voz pode se multiplicar como as ondas de uma pedra batendo na água, fazendo tudo mudar. (Eu que inventei, hehehe). E não deixem de visitar a Super!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cap. XVI - Continuação

Na postagem anterior, prometi que falaria sobre a esquistossomose e o filo dos nematelmintos. Mas vai ser um resumo, pois estou atrasado um capítulo... de novo...

Sobre o esquistossomo, podemos destacar: causa a doença chamada barriga-d'água, devido ao aumento desproporcional do baço e do fígado. No nosso organismo, ele se instala nas veias que ligam o intestino ao fígado do ser humano. Uma grande quantidade de esquistossomos e de ovos nas veias pode provocar seu rompimento. No geral seus sintomas são: aumento do volume do abdome, dores nessa região, cólicas, náuseas, inflamação do fígado e enfraquecimento do organismo. Para evitar a esquistossomo deve-se adotar, no, geral, medidas higiênicas e exigir medidas do governo para melhorar o saneamento básico da região.
O ciclo reprodutivo do esquistossomo é: Os vermes adultos se acasalam, e geram ovos, que são liberados nas fezes. Ao atingir alimentos, os ovos podem eclodir e contaminá-los, fazendo com que quem coma tais alimentos adquira a esquistossomose. Se atingir rios ou lagos, os ovos se desenvolvem e formam larvas ciliadas chamadas miracídios. Essas larvas penetram no corpo do caramujo do gênero Biomphalaria, onde se hospedam e desenvolvem-se formando outra larva, chamada cercária. Essa larva sai do corpo do caramujo e fica nadando livremente na água, onde, se alguém entrar em contato com ela, pode penetrar na pele humana e atingir a corrente sanguínea, onde futuramente atinge as veias que ligam o intestino ao fígado, fechando o ciclo e formando novos esquistossomos.

Agora é sobre os nematelmintos, que abrange os vermes cilíndricos. Nesse filo podemos encontrar a lombriga (Ascaris lumbricoides), os oxiúros (Enterobius vermicularis), os ancilóstomos (Ancylostoma duodenale), causadores da doença chamada amarelão e as filárias.
- As lombrigas medem aprox. 25 cm. de comprimento, causam a doença chamada ascaridíase, que provoca náuseas, vômitos, cólicas abdominais e emagrecimento. Se alojam no intestino delgado, onde se reproduzem rapidamente, podendo chegar, às vezes, a mais de dez lombrigas. São adquiridas ao ingerir água ou alimentos contaminados, tendo como forma de prevenção o saneamento básico devido e medidas higiênicas.
- Os oxiúros medem de 8 a 12 mm, e se instalam no intestino grosso, onde provocam inflamações. São eliminados através das fezes, e a pessoa pode adquirir essa doença através da ingestão de água e alimentos contaminados. As fêmeas, à noite, pode se dirigir à região anal, onde pode provocar coceira. Se uma criança pequena coçar o local e depois evar a mão à boca, pode começar um novo ciclo.
- Os ancilóstomos possuem ganchos na cavidade da boca, por onde causam lesões na parede intestinal, alimentando-se do sangue liberado. Com isso, ele causa hemorragia e anemia, deixando a pessoa fraca e amarelada, dando o outro nome da doença, amarelão. Podem ser adquiridos através do cntato da pessoa com slo contaminado.
- Filariose ou elefantíase, é a doença causada pelas filárias, que ficam nos vasos linfáticos, os obstruindo, o que provoca o acumulo das linfas. Ao acontecer esse acúmulo, a área afetada pode inchar. É adquirida através da picada do mosquito Culex. As formas de prevenção são: dificultar a entrada dos mosquits nas casas, o uso controlado de inseticidas, e, também, o tratamento de todas as pessoas doentes da região, pois com isso, os mosquitos não absorvem esses nematelmintos na hora da picada e não os dispersa nas pessoas sadias da região. Procure um médico assim que houver um inchaço nas pernas, por exemplo, pois pode ser essa doença.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cap.XVII

O capítulo dezessete abrange o filo dos moluscos e anelídeos, representados pelos polvos, minhocas, sanguessugas, lulas e palolos.

Os anelídeos podem viver em solos úmi
dos, na água doce ou salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre. Eles são hermafroditas, mas não são capazes de se autofecundar; ou seja, copulam. Mesmo assim, há anelídeos que apresentam os sexos separados.
O corpo das minhocas (um tipo de
anelídeo) é alongado, clíndrico e dividido em anéis - que variam em número de acordo com a idade e a espécie. No primeiro anel encontra-se a boca e no último, o ânus. Logo os anelídeos têm sistema digestório completo. Nos 14°, 15° e 16° anéis a partir da boca, encontra-se uma região mais larga denominada clitelo, que tem papel importante na reprodução das minhocas. Na superfície do corpo, elas possuem cerdas que auxiliam na locomoção. Elas têm respiração cutânea, ou seja, através da pele. Nas extremidades posteriores e anteriores do corpo, as minhocas possuem células sensitivas que distinguem o claro do escuro.
Corpo de uma minhoca

Como as minhocas são hermafroditas, elas possuem os dois sexos, mas não são capazes de se autofecundar, com isso, copulam. No clitelo se encontram os órgãos sexuais das minhocas. O sistema genital feminino é formado por ovários, ovidutos, poros genitais femininos e três pares de receptáculos seminais. Já o sistema genital masculino possue os testículos, funis espermáticos que formam dois ductos seminais, que levamaos poros genitais masculinos.
O clitelo produz um casulo que recebe as células reprodutivas e guarda os ovos até a formação das minhocas jovens.
A digestão das minhocas é a seguinte: A faringe possui glândulas que secretam um muco que lubirifica o alimento. No papo, o alimento é temporiamente armazenado. Daí passa para a moela, onde é triturado. Em seguida, passa para o intestino, onde a digestão se completa e os nutrientes digeridos são absorvidos. Os resíduos não aproveitados são eliminados através do ânus. Sua alimentação consiste em folhas caídas e outros restos orgânicos no solo.
Sistema reprodutivo da minhoca

Como disse, as minhocas fazem respiração cutânea. O plasma sanguíneo é o responsável por isso, que circula em um sistema fechado de vasos.

Os anelídeos são divididos em três grupos, que consideram o quesito de número de cerdas no corpo do animal. Esses grupos são: Oligoquetas, Poliquetas e Hirudíneos. Abaixo, uma lista sobre esse grupos:
- Oligoquetas: São anelídeos com poucas cerdas, como as minhocas. Vivem principalmente em água doce, mas alguns são terrestres.
- Poligoquetas: São anelídeos com muitas cerdas no corpo, como o palolo, que é apreciado como alimento em alguns lugares da Oceania. Vivem geralmente no mar.
- Hirudíneos: São os anelídeos que não possuem cerdas. Um exemplo é a sanguessuga, que vive em riachos e pântanos, mas existem espécies marinhas. Apesar do nome, elas não parasitam o animal sugando somente o sangu
e. Ela pode se alimentar de moluscos, minhocas e outras sanguessugas (comendo esses animais, e não parasitando-os). Elas produzem um anticoagulante chamado hirudina. E na hora do parasitismo, elas produzem um anestésico para que a presa não sinta dor.

Além dos anelídeos, os moluscos também são mostrados nesse capítulo. Abaixo, algumas informações:
Eles possuem corpo mole, que é protegido, geralmente, por uma concha calcária, ou valva. Se houver uma única valva, ele é univalve. Se houver duas conchas, ele é bivalve. E há aqueles que não tem concha, como a lesma e o polvo. A maioria são marinhos, como a lula, o polvo e a maioria dos mariscos. Outros vivem na terra, como a lesma e o caracol. E há os de água doce, como caramujos.
Abaixo, uma imagem com um esquema do corpo dos moluscos.
Corpo de um molusco

O corpo de um caramujo é dividido em três partes principais: Cabeça, Massa Visceral e Pé.
- Na cabeça, encontram-se a boca, os olhos e dois pares de tentáculos, com função sensitiva - tato e cheiro.
- A massa visceral fica envolvida pela concha e é formada pelos órgãos da digestão, circulação, excreção, respiração e reprodução.
- O pé é bem desenvolvido no caracol e permite a sua locomoção na terra. Permite também que o caracol cave a areia, onde às vezes vive enterrado.
A massa visceral é recoberta por uma fina epiderme chamada manto, onde existem glândulas que fabricam a concha calcária. Na maioria dos moluscos a concha é externa e protege o corpo mole do animal. Mas a lula possue uma concha interna muito reduzida, mas lesmas e polvos não são dotados de conchas.
Os moluscos são divididos em três grupos, de acordo com o número de conchas e sua estrutura corporal.
- Pelecípodes: Possuem o pé em forma de machado, como algumas ostras e o mexilhão, próprio para cavar. Em algumas espécies, o pé produz filamentos que ligam o corpo a um substrato. São os filamentos do bisso. Eles não possuem tentáculos nem olhos, e sua cabeça é bastante reduzida. Eles são bivalves. As ostras pertencentes a esse grupo são capazes de produzir pérolas, o que desperta um interesse econômico muito grande. O processo de fabricação é o seguinte: um grão de areia fica na região entre o manto e a concha, onde é recoberto por várias secreções do manto. No fim do processo, têm-se a pérola. Isso representa para o animal um modo de defesa.
- Gastrópodes: São representados pelos caracóis, caramujos e lesmas. Eles possuem o pé diretamente ligado à massa visceral, que é protegida por uma concha (univalve) em espiral, exceto pelas lesmas, que não tem concha. Possuem uma cabeça bem desenvolvida, com tentáculos e olhos.
- Cefalópodes: Possuem tentáculos ligados à cabeça. São representados pelos polvos, náutilos, sépias e lulas. Ao se deslocarem (rastejando) usam os tentáculos ou um sistema de propulsão a jato de água. O polvo possue oito tentáculos e a lula, dez. Ambos possuem olhos grandes e capazes de distinguir cores. Para se defenderem e escaparem de ataques inimigos, usam uma tinta escura que turva a visão e prejudica o olfato dos predadores. Essa tinta é muito usada na culinária. Esse grupo possue o maior número de espécies catalogadas.


Bem, aqui acaba o capítulo dezessete... Ainda falt o dezoito ¬¬ . Mas não desanimem, pois o próximo capítulo é sobre os artrópodes, ou na língua humana, os insetos. E como é um capítulo extenso, será dividido em duas partes... ou não. Vocês sabem como eu sou imprevisível. Bem, até mais!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cap. XVI

O capítulo dezesseis abrange os filos dos platelmintos e nematelmintos, representados por lombrigas, solitárias ou tênias, planárias e esquistossomo. No entanto é muita informação, portanto esse capítulo será dividido em duas postagens. Abaixo maiores informações:

Os platelmintos podem ter até alguns milímetros de comprimentos até alguns metros. Têm tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca - que serve como boca, realmente, ou como ânus. Alguns nem tubo digestório tem, mas vivem como parasitas, captando os nutrientes já processados através de sua epiderme. Seus representantes são as planárias, as tênias e os esquistossomos.

As planárias medem cerca de 1,5 cm de comprimento. Vivem em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com a ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros. Abaixo imagem do corpo da planária e suas estruturas:

Corpo da planária.

Mesmo estando bem visível, vou explicar as funções de cada parte desse ser. Na região anterior do corpo da planária ficam a cabeça e os órgãos do sentido: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas não formam imagens - servem como olhos. Órgãos auriculares, que s
ão expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento. Na imagem percebe-se também que o intestino da planária é bastante ramificado, atuando na digestão e na distribuição de nutrientes.
A planária adulta é hermafrodita, isto é, apresenta tanto sistema genital masculino quanto feminino. Quando duas plan
ária sexualmente maduras se encontram, elas podem copular. Após a troca de gametas, os animais se separam e os ovos formados são espalhados pelo meio externo. Dentro de cada ovo, dentro de uma cápsula, existe um embrião, que formará uma nova planária.

As planárias possuem um grande poder regenerativo, ou seja, se ela perder uma parte do corpo ele cresce rapidamente e a parte "destacada" pode originar uma nova planária. Esse é um exemplo de reprodução assexuada.
Regeneração da planária

As tênias, ou popularmente chamada de solitária, são platelmintos capazes de atingir mais de oito metros de comprimento. Existem dois tipos de tênias que serão mostradas: a Taenia solium e a Taenia saginata. Os corpos das tênias pode ser divididos em três partes: cabeça ou escólex, onde ficam as ventosas e os ganchos; pescoço, que é um curto prolongamento da cabeça; corpo ou estróbilo, di
vidido em segmentos chamados proglotes ou anéis.
Imagem do corpo de uma tênia

O ciclo reprodutivo da tênia consiste em: No estômago de uma pessoa, as proglotes maduras se desprendem do corpo do animal e são eliminadas pelas fezes. Cada proglote é hermafrodita e pode se autofecundar. Se as fezes contaminadas atingirem a água ou o solo, pode haver a contaminação dos alimentos e água ingeri
dos pelos animais da região. Ao serem ingeridos pelos animais (geralmente o porco ou o boi), as proglotes se rompem liberando embriões com ganchos, que atravessam o tubo digestório e atinge a veia sanguínea. Com isso, o embrião pode se alojar em certos músculos do animal, que se ingeridos de maneira inadequada, ou seja, malcozida, e o mais importante, sem verificar se há esses embriões, a pessoa pode adquirir teníase, e dentro do estômago o embrião se desenvolve dando origem a uma tênia adulta, fechando o ciclo.
Exemplo do ciclo de vida da tênia

Os sintomas da teníase incluem insônia, irritabilidade, diarreia, cólicas abdominais e náuseas. Outra doença causada pelas tênias é a cistircecose. A cistircecose trata-se de uma doença causada pela ingestão de ovos da Taenia solium. Neste caso, ocorre no corpo humano aquilo que ocorre no corpo do porco: Os embriões atravessam o tubo digestório, atingindo a veia sanguínea, podendo, depois, se alojar em músculos do corpo ou atingir até mesmo o cérebro. Nas áreas onde os embriões se fixam, eles formam cisticercos. No cérebro, as larvas podem causar dores de cabeça, convulsões, alterações visuais e até mesmo a morte. Para o tratamento são usados alguns medicamentos, mas, muitas vezes, é necessária uma cirurgia para extraí-los.
Para evitar as tênias, adota-se medidas como a construção de uma Rede de Tratamento de Esgoto na região, bem como de água. A lavagem rigorosa de alimentos. O fervimento da água. Denunciar locais de higiene duvidosa e evitar comer neles. Enfim, tomar medidas e atitudes higiênicas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cap. XV

Gente, eu sei que faz quase dois meses que eu não posto nada, mas hoje vou quebrar esse jejum, vou falar, "adiantadamente", do cap. XV, do nosso livros. Ele fala sobre os poríferos e os celenterados.

Talvez, ao tomar banho, você goste de se ensaboar com uma esponja sintética, de plástico, ou vegetal. No entanto, antes da invenção desse tipo de esponja, os seres humanos usavam o esqueleto de certo animais para várias utilidades diárias. Esse esqueleto macio de certo animais é feito de um emaranhado de delicadas fibras de uma proteína chamada espongina. Essa era a esponja natural. Com a invenção das esponjas sintéticas, a comercialização das naturais caíram significativamente mas ainda são vendidas em alguns mercados.

Os poríferos, ou simplesmente esponjas, surgiram há cerca de 1 bilhão de anos . Supõe-se que originaram-se de seres unicelulares heterotróficos, que se agruparam em colônias. Tais seres vivem fixos em rochas ou outras estruturas submersas, como conchas, onde formam colônias. Não possuem sistemas nem órgãos. São exclusivamente aquáticos e predominantemente marinhos, mas há espécies em água doce. Podem viver nas áreas mais rasas (com água) da praia ou em áreas de 6 mil metros de profundidade. Se alimentam de restos orgânicos ou de microrganismos que capturam na filtragem da água. Servem de alimento também para moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.
Esquema de alimentação dos poríferos

Bem, para aqueles que conseguiram ver a imagem acima, não tenho muito que explicar, mas para aqueles que não, perdoem-me, mas é o tamanho máximo, e mesmo assim, darei uma breve explicação. O corpo desse ser possui várias células, e algumas formam pequenos orifícios chamados poros. A água penetra no corp
o do animal por esses poros e alcançam uma cavidade central denominada átrio. Externamente, o corpo do animal é revestido por células achatadas que formam a epiderme, internamente, células denominadas coanócitos, dotadas de um longo flagelo, revestem o interior do corpo e seu movimento promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio. Nessa água estão misturados microrganismos e restos orgânicos, que são digeridos pelos coanócitos. Os nutrientes são distribuídos para as outras células do corpo do animal. Devido a essa digestão, diz-se que ocorre uma digestão intracelular. Os restos metabólicos do animal são liberados no ambiente, junto com a água absorvida, por uma abertura chamada ósculo.
Algumas esponjas possuem materiais variados em sua composição, como a espongina e espículas de calcário ou de sílica. Sem a espícula, a esponja tende a desenvolver ainda mais a espongina.
Exemplos de reprodução dos poríferos

Bem, como as imagens dizem, os poríferos pode se reproduzir assexuadamente ou sexuadamente. Para aqueles que já vem acompanhando o blog há algum tempo, o processo assexuado dos poríferos lembra um pouco o das hidras, que por sinal, são celenterados. Sexuadamente, os gametas masculinos fecundam os femininos, que forma um zigoto. Esse zigoto se desenvolve e forma uma larva, que sai do corpo da esponja pelo ósculo e nada em direção a uma rocha, onde ele se fixa e se desenvolve, formando uma nova esponja.

Celenterados

Os celenterados se dividem em dois g
rupos, quanto à forma do corpo. Os pólipos tem corpo cilíndrico, com tentáculos na boca, e vivem fixados em rochas (ex.: hidra). Medusas tem corpo em forma de guarda-chuva, com tentáculos ao longo da margem do corpo. Tais tentáculos possuem um veneno que em contato com a pele humana, lembra a sensação de "choque". Sua parte superior é gelatinosa. Nadam livremente, de forma limitada, ou se deixam carregar pelas correntes de água. (ex.: água-viva)
O corpo desses seres possuem uma única entrada
, a boca, que é ligada diretamente à cavidade digestória. Sua epiderme possuem algumas células especiais, chamadas cnidócito, que possuem uma cápsula - o nematocisto - que abriga em seu interior um tubo filamentoso enovelado, portador de um líquido urticante. O nematocisto possue também um cílio sensorial que atua como gatilho ao ser tocado. Com isso ele libera o veneno, que dá a sensação de choque nos seres humanos, mas que servem para a captura de alimento, que são levados à boca e à cavidade digestória, onde boa parte é digerida, mas somente com certas células, a digestão se completa, portanto a digestão é extracelular e intracelular. Os restos não-aproveitáveis são liberados no ambiente através da boca.
Existem vários tipos de celenterados, entre eles:
*Hidras - hidrozoários, com corpo em formato de pólipo, e que quando se locomovem usam o artifício de cambalhota, repoduzem-se assexuadamente.
*Caravelas - hidrozoários pólipos, que vivem em colônias e são transparentes. Cada pólipo pode assumir uma função única na colônia, como protegê-la, fazer a digestão, etc.
*Águas-vivas - únicos cifozoários e em format
o de medusa. No todo, são medusas, de tamanhos e "cores" diferentes.
*Actínias ou anêmonas-do-mar - antozoários pólipos, de cores e tamanhos diferentes. Vivem fixos a uma rocha ou outro suporte.
*Corais - antozoários pólipos, organizados em colônias, que formam um exoesqueleto calcário. Assim como nas caravelas, há distribuição de trabalho entre os pólipos. Vivem em águas de temperatura média de 20 a 25 ºC e em profundidades de 35 metros. Quando morrem, seu exoesqueleto continua intacto e servem de apoio para outros pólipos, formando o recife de corais. Possuem cores variadas e são usadas como decoração de aquários.

A única coisa que devo acrescentar a tudo isso é a reprodução sexuada dos celenterados.
Alternância de geração dos celenterados.

Bem, espero que esteja bem visível, mas vou explicar mesmo assim... Duas medusas, por exemplo, macho e fêmea, liberam seus gametas e formam um zigoto, o mesmo se transforma em uma larva móvel, que na reprodução sexuada, pode evoluir para um ser igual aos pais, ou nadar até se fixar num local, e gerar um ser igual aos pais, mas pólipo. Na alternância, ocorre toda a parte do pólipo. Quando o mesmo está desenvolvido, ele começa a produzir várias medusas, ou seres iguais aos pais do pólipo, que surgem por brotamento. Bem, por hoje é só.

E um aviso, os próximos capítulos são um pouco nojentos, principalmente o próximo, que fala sobre as lombirgas e larvas... Bem, depois vocês conferem. Adeus.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

KARL SCHWARZSCHILD


Karl Schwarzschild (Frankfurt am Main, 9 de outubro de 1873 — Potsdam, 11 de maio de 1916) foi um astrônomo e físico alemão e um dos fundadores da moderna Astrofísica.
Estudou em Estrasburgo e Munique, obtendo seu doutorado em 1896 por seu trabalho sobre as teorias de Jules Henri Poincaré.
Desde o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, ele lutou pelo exército alemão apesar de ter mais de 40 anos, servindo nas frentes leste e oeste, alcançando o posto de tenente na artilharia.
Durante seu serviço na Rússia em 1915, ele escreveu dois artigos importantes, um sobre a Teoria da Relatividade e outro sobre a Teoria quântica. Seu trabalho sobre a Relatividade resultou nas primeiras soluções exatas para as equações da gravitação geral - uma para corpos esfericamente simétricos não-rotativos e uma para o espaço vazio estático isotrópico em torno de um corpo massivo. Da segunda solução ele iniciou alguns trabalhos pioneiros sobre buracos negros. Duas propriedades dos buracos negros receberam seu nome: a Geometria de Schwarzschild e o Raio de Schwarzschild. Os artigos foram enviados a Einstein e apresentados por ele em nome de Schwarzschild em 13 de janeiro de 1916, e publicados no Sitzungsberichte der Preussischen Akademie der Wissenschaften (Relatórios de reunião da Academia de Ciências da Prússia).
A sua causa mortis é controversa: alguns dizem que ele morreu de uma doença contraída na Rússia durante a guerra, outros de um raro distúrbio do metabolismo.
O asteróide 837 Schwarzschild foi assim chamado em sua homenagem.



CURIOSIDADES SOBRE PLANTAS

1. Na Austrália a diversidade de espécies vegetais é muito grande o que levou a que os primeiros exploradores a designarem por "Botany Bay" (Baía Botânica) um local onde encontraram mais de 1000 espécies diferentes de plantas.

2.
Na Austrália há cerca de 600 espécies diferentes de eucaliptos (Eucalyptus spp.).

3.
Os larícios (Larix spp.) são coníferas, tal como o pinheiro, mas têm a particularidade de mudarem de cor no Outono e perderem as folhas.

4. As árvores funcionam como bombas de água, pois através do seu sistema de vasos (ou vascular ou de transporte de seiva) podem elevar, da raíz até às folhas, uma quantidade extraordinária de água.

5. Uma árvore nova e com pouco mais de um metro pode elevar para as folhas até 45 litros de água por dia. Um carvalho de tamanho médio pode elevar mais de meia tonelada de água para prover as suas necessidades.

6. A largura dos aneis das árvores varia na razão directa da quantidade de madeira formada num ano.

7. As árvores mais velhas que existem à superfície do globo terrestre
são o Pinus aristata, existindo alguns exemplares com mais de 8000 anos nas Montanhas Brancas dos Estados Unidos da América, a cerca de 2700 m de altitude.

8. Há sequóias (Sequoia sempervirens (Lamb.) Endl e Sequoia giganteum (Lindley) Buchholz) com mais de 3 000 anos. Por terem tantos anos, possuem uma casca muito espessa e praticamente invulnerável ao fogo, às doenças e aos insectos.

9. As sequóias são as árvores mais altas do mundo, estando referenciadas seis com mais de 100 m de altura, todas no estado da Califórnia. Em Portugal existe uma sequóia de dimensão apreciável em Vidago.

10. A árvore mais alta de Portugal é um eucalipto - Eucaliptus diversicolor - situado na Mata de Vale de Canas, com cerca de 70 m de altura


11. O Louro inamoim é uma espécie arbórea que vive na Amazónia, da qual se pode extrair até 20 litros de seiva, que é utilizada como combustível pois é muito semelhante à gasolina.


12. A Gingko biloga é uma árvore comum no Japão. Diz-se que é muito resistente, pois foi a única espécie vegetal que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima.

13. Algumas espécies de bambus chegam a crescer mais de 90 cm num único dia.

14. A maior semente do mundo é produzida por uma espécie muito alta de palmeira, que vive nas ilhas Seychelles. É o "côco do mar", que pode chegar a pesar mais de 20 kg.

15. Uma única planta tem a capacidade de purificar o ar de uma sala de 9 m2.

16. Existe na Amazónia uma flor com mais de 2 metros de diâmetro.

17. O nome urtiga vem do latim "urere" que significa arder. É o nome genérico dado a plantas que apresentam um mecanismo de defesa que consiste em produzir determinadas substâncias (por exemplo a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico), que ao entrarem em contacto com a pele, provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um inflamação localizada. Estas substâncias são armazenas em minúsculos pêlos do caule e folhas das plantas, possuidores de uma extremidade muito frágil que se rompe ao mais ligeiro toque.

18. O micélio é a parte principal e subterrânea de um fungo que realiza todas as funções das raízes, caules e folhas de outras plantas. É constituído por uma massa de fios muito finos designados por hifas.

19. O micélio de um fungo frutifica sob a forma de cogumelo em condições de humidade elevada. Este cogumelo varia muito de dimensão, forma, côr e grau de toxicidade. Alguns são muito venenosos, mas outros são comestíveis.

20. Um líquene é formado por um fungo e por uma alga unicelular. A alga produz substâncias orgânicas através da fotossíntese que alimenta o fungo. Por sua vez, o fungo, com as suas hifas, protege a alga. Esta associação é tão íntima, que vivem ambos como um organismo único. Os líquenes encontram-se em qualquer tipo de superfície livre, desde rochas a troncos de árvore. Crescem muito lentamente e podem viver centenas de anos. Muitas espécies só se desenvolvem em locais onde o ar não está poluído, pelo que são muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do ar.

21. As micorrizas formam-se quando um fungo invade as raízes de uma planta. O fungo retira nutrientes da planta, mas esta também beneficia, porque o fungo ajuda-a a absorver os sais minerais do solo. Tal como os líquenes, as micorrizas também são um exemplo de mutualismo, uma associação de duas espécies, da qual ambas colhem benefícios. É um tipo de associação que se encontra em muitas plantas. Algumas plantas, como por exemplo certas espécies de orquídeas, só se desenvolvem com a colaboração dos fungos.

22. As plantas carnívoras apresentam diversas adaptações para capturarem os animais com que complementam a sua alimentação. Um exemplo de estratégias de captura de insectos é o da Sarracenia purpurea, espécie nativa da América do Norte. Ela possui folhas transformadas em jarros, muito coloridos, que funcionam como armadilhas. Para além da cor que actua como elemento atractivo para os insectos, estas folhas emitem ainda um odor, que os atrai para a margem dos jarros. Quando um insecto pousa, ele escorrega para o interior da armadilha, pois esta encontra-se humedecida por uma substância viscosa. Já dentro do jarro, os tecidos do insecto são digeridos por substâncias químicas que a estrutura vegetal secreta, transformando-se em nitritos e nitratos que são, em seguida, absorvidos pelo vegetal. O insecto é impedido de subir as paredes internas do jarro, pois estas encontram-se cobertas por pêlos viscosos, que garantem o insucesso da fuga.