quinta-feira, 23 de setembro de 2010

AQUECIMENTO GLOBAL - NOVOS FATORES

Bem, enquanto meus caros colegas de postagem não resolvem dar as caras, vou postar algo Interessante, que vi na Super (entenderam o trocadilho?) e com todo respeito à revista que (acreditem se quiser) vim conhecer recentemente e já gostei do trabalho deles. Mas como um modo de divulgar cada vez mais as informações a seguir e a própria revista (;D , não to querendo assinatura de graça, hehehe) vou falar um pouco sobre alguns fatores que podem causar o aquecimento global, mas que não levantariam suspeitas...

Fator 1: A água.
Sim, isso mesmo que você leu, a água. Mas como? Simples: A água não reflete a radiação solar, pois na verdade absorve, e com o aumento do nível dos oceanos, é absorvido e retido cada vez mais calor, causando cada vez mais evaporação dos oceanos. Até aí não parece muito estranho, mas... (porque essa palavrinha é horrível?) as nuvens são brancas, e essa cor reflete bem os raios solares, não é verdade? Com mais nuvens, seria refletido cada vez mais o sol e seria bom para a normalização da temperatura no planeta, verdade? Mas o vapor proveniente dos oceanos é quase tão potente quanto o CO2, pois ele se encontra acima de 6km de altitude, o que provoca a retenção do calor, fazendo com que os oceanos evaporem mais e mais, realimentando o processo.

Fator 2: Plantas e gases.
Quanto a parte dos gases todo mundo sabe: queima de combustível fóssil = CO2 na atmosfera, causando o efeito estufa. Mas existe uma partícula existente nos gases liberados pelo vulcão, chamada de dióxido de enxofre: SO2, que reflete os raios solares. Por que você acha que Pompéia ficou no escuro total por tanto tempo? Os cientistas planejam fazer um lançamento experimental de SO2 na atmosfera para verificar seus efeitos totais. Tendo sucesso, planejam usá-lo como ar-condicionado para a Terra, mas há vários riscos nessa operação: Primeiro que esse gás é altamente tóxico e extremamente prejudicial ao pulmão, além do fato de ele resfriar rapidamente a área atingida, transformando em um Rio Grande do Sul ou uma Rússia. Mas ainda está na fase de teste...
Quanto às plantas, há pesquisas que mostram que se plantas ficam "estressadas" elas podem liberar metano. Outro fator é que com o aumento inicial do CO2, as plantas "agradecem", pois crescem mais, mas com o tempo, os estômatos vão encolhendo pelo excesso de CO2 e se fecham, dificultando a troca de gases entre as plantas e o ambiente, bem como a temperatura, que aquecerá a planta e a transformará em fonte de calor...

Fator 3: O Sol.
Acreditem se quiser, mas nosso astro-rei tem culpa no cartório devido ao aumento de temperatura. No século 20, o Sol entrou em uma fase de "stress" (ou será alegria?), pois começou a emitir mais raios ultravioletas, esquentando ainda mais a Terra. Ele foi responsável por 0,1 °C a mais, dos 0,76 aumentados durante esse século. Mas parece que o Sol teve sua alegria cortada (ou o stress curado) no nosso século (o XXI), pois ele voltou a emitir raios em níveis "normais".

Bem, é só isso, mas espero que tenha sido interessante e informativo, mas lembrem-se, uma voz é pouco para se mudar algo, se sua fé não for grande, mas no contrário, uma voz pode se multiplicar como as ondas de uma pedra batendo na água, fazendo tudo mudar. (Eu que inventei, hehehe). E não deixem de visitar a Super!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Cap. XVI - Continuação

Na postagem anterior, prometi que falaria sobre a esquistossomose e o filo dos nematelmintos. Mas vai ser um resumo, pois estou atrasado um capítulo... de novo...

Sobre o esquistossomo, podemos destacar: causa a doença chamada barriga-d'água, devido ao aumento desproporcional do baço e do fígado. No nosso organismo, ele se instala nas veias que ligam o intestino ao fígado do ser humano. Uma grande quantidade de esquistossomos e de ovos nas veias pode provocar seu rompimento. No geral seus sintomas são: aumento do volume do abdome, dores nessa região, cólicas, náuseas, inflamação do fígado e enfraquecimento do organismo. Para evitar a esquistossomo deve-se adotar, no, geral, medidas higiênicas e exigir medidas do governo para melhorar o saneamento básico da região.
O ciclo reprodutivo do esquistossomo é: Os vermes adultos se acasalam, e geram ovos, que são liberados nas fezes. Ao atingir alimentos, os ovos podem eclodir e contaminá-los, fazendo com que quem coma tais alimentos adquira a esquistossomose. Se atingir rios ou lagos, os ovos se desenvolvem e formam larvas ciliadas chamadas miracídios. Essas larvas penetram no corpo do caramujo do gênero Biomphalaria, onde se hospedam e desenvolvem-se formando outra larva, chamada cercária. Essa larva sai do corpo do caramujo e fica nadando livremente na água, onde, se alguém entrar em contato com ela, pode penetrar na pele humana e atingir a corrente sanguínea, onde futuramente atinge as veias que ligam o intestino ao fígado, fechando o ciclo e formando novos esquistossomos.

Agora é sobre os nematelmintos, que abrange os vermes cilíndricos. Nesse filo podemos encontrar a lombriga (Ascaris lumbricoides), os oxiúros (Enterobius vermicularis), os ancilóstomos (Ancylostoma duodenale), causadores da doença chamada amarelão e as filárias.
- As lombrigas medem aprox. 25 cm. de comprimento, causam a doença chamada ascaridíase, que provoca náuseas, vômitos, cólicas abdominais e emagrecimento. Se alojam no intestino delgado, onde se reproduzem rapidamente, podendo chegar, às vezes, a mais de dez lombrigas. São adquiridas ao ingerir água ou alimentos contaminados, tendo como forma de prevenção o saneamento básico devido e medidas higiênicas.
- Os oxiúros medem de 8 a 12 mm, e se instalam no intestino grosso, onde provocam inflamações. São eliminados através das fezes, e a pessoa pode adquirir essa doença através da ingestão de água e alimentos contaminados. As fêmeas, à noite, pode se dirigir à região anal, onde pode provocar coceira. Se uma criança pequena coçar o local e depois evar a mão à boca, pode começar um novo ciclo.
- Os ancilóstomos possuem ganchos na cavidade da boca, por onde causam lesões na parede intestinal, alimentando-se do sangue liberado. Com isso, ele causa hemorragia e anemia, deixando a pessoa fraca e amarelada, dando o outro nome da doença, amarelão. Podem ser adquiridos através do cntato da pessoa com slo contaminado.
- Filariose ou elefantíase, é a doença causada pelas filárias, que ficam nos vasos linfáticos, os obstruindo, o que provoca o acumulo das linfas. Ao acontecer esse acúmulo, a área afetada pode inchar. É adquirida através da picada do mosquito Culex. As formas de prevenção são: dificultar a entrada dos mosquits nas casas, o uso controlado de inseticidas, e, também, o tratamento de todas as pessoas doentes da região, pois com isso, os mosquitos não absorvem esses nematelmintos na hora da picada e não os dispersa nas pessoas sadias da região. Procure um médico assim que houver um inchaço nas pernas, por exemplo, pois pode ser essa doença.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cap.XVII

O capítulo dezessete abrange o filo dos moluscos e anelídeos, representados pelos polvos, minhocas, sanguessugas, lulas e palolos.

Os anelídeos podem viver em solos úmi
dos, na água doce ou salgada. Podem ser parasitas ou de vida livre. Eles são hermafroditas, mas não são capazes de se autofecundar; ou seja, copulam. Mesmo assim, há anelídeos que apresentam os sexos separados.
O corpo das minhocas (um tipo de
anelídeo) é alongado, clíndrico e dividido em anéis - que variam em número de acordo com a idade e a espécie. No primeiro anel encontra-se a boca e no último, o ânus. Logo os anelídeos têm sistema digestório completo. Nos 14°, 15° e 16° anéis a partir da boca, encontra-se uma região mais larga denominada clitelo, que tem papel importante na reprodução das minhocas. Na superfície do corpo, elas possuem cerdas que auxiliam na locomoção. Elas têm respiração cutânea, ou seja, através da pele. Nas extremidades posteriores e anteriores do corpo, as minhocas possuem células sensitivas que distinguem o claro do escuro.
Corpo de uma minhoca

Como as minhocas são hermafroditas, elas possuem os dois sexos, mas não são capazes de se autofecundar, com isso, copulam. No clitelo se encontram os órgãos sexuais das minhocas. O sistema genital feminino é formado por ovários, ovidutos, poros genitais femininos e três pares de receptáculos seminais. Já o sistema genital masculino possue os testículos, funis espermáticos que formam dois ductos seminais, que levamaos poros genitais masculinos.
O clitelo produz um casulo que recebe as células reprodutivas e guarda os ovos até a formação das minhocas jovens.
A digestão das minhocas é a seguinte: A faringe possui glândulas que secretam um muco que lubirifica o alimento. No papo, o alimento é temporiamente armazenado. Daí passa para a moela, onde é triturado. Em seguida, passa para o intestino, onde a digestão se completa e os nutrientes digeridos são absorvidos. Os resíduos não aproveitados são eliminados através do ânus. Sua alimentação consiste em folhas caídas e outros restos orgânicos no solo.
Sistema reprodutivo da minhoca

Como disse, as minhocas fazem respiração cutânea. O plasma sanguíneo é o responsável por isso, que circula em um sistema fechado de vasos.

Os anelídeos são divididos em três grupos, que consideram o quesito de número de cerdas no corpo do animal. Esses grupos são: Oligoquetas, Poliquetas e Hirudíneos. Abaixo, uma lista sobre esse grupos:
- Oligoquetas: São anelídeos com poucas cerdas, como as minhocas. Vivem principalmente em água doce, mas alguns são terrestres.
- Poligoquetas: São anelídeos com muitas cerdas no corpo, como o palolo, que é apreciado como alimento em alguns lugares da Oceania. Vivem geralmente no mar.
- Hirudíneos: São os anelídeos que não possuem cerdas. Um exemplo é a sanguessuga, que vive em riachos e pântanos, mas existem espécies marinhas. Apesar do nome, elas não parasitam o animal sugando somente o sangu
e. Ela pode se alimentar de moluscos, minhocas e outras sanguessugas (comendo esses animais, e não parasitando-os). Elas produzem um anticoagulante chamado hirudina. E na hora do parasitismo, elas produzem um anestésico para que a presa não sinta dor.

Além dos anelídeos, os moluscos também são mostrados nesse capítulo. Abaixo, algumas informações:
Eles possuem corpo mole, que é protegido, geralmente, por uma concha calcária, ou valva. Se houver uma única valva, ele é univalve. Se houver duas conchas, ele é bivalve. E há aqueles que não tem concha, como a lesma e o polvo. A maioria são marinhos, como a lula, o polvo e a maioria dos mariscos. Outros vivem na terra, como a lesma e o caracol. E há os de água doce, como caramujos.
Abaixo, uma imagem com um esquema do corpo dos moluscos.
Corpo de um molusco

O corpo de um caramujo é dividido em três partes principais: Cabeça, Massa Visceral e Pé.
- Na cabeça, encontram-se a boca, os olhos e dois pares de tentáculos, com função sensitiva - tato e cheiro.
- A massa visceral fica envolvida pela concha e é formada pelos órgãos da digestão, circulação, excreção, respiração e reprodução.
- O pé é bem desenvolvido no caracol e permite a sua locomoção na terra. Permite também que o caracol cave a areia, onde às vezes vive enterrado.
A massa visceral é recoberta por uma fina epiderme chamada manto, onde existem glândulas que fabricam a concha calcária. Na maioria dos moluscos a concha é externa e protege o corpo mole do animal. Mas a lula possue uma concha interna muito reduzida, mas lesmas e polvos não são dotados de conchas.
Os moluscos são divididos em três grupos, de acordo com o número de conchas e sua estrutura corporal.
- Pelecípodes: Possuem o pé em forma de machado, como algumas ostras e o mexilhão, próprio para cavar. Em algumas espécies, o pé produz filamentos que ligam o corpo a um substrato. São os filamentos do bisso. Eles não possuem tentáculos nem olhos, e sua cabeça é bastante reduzida. Eles são bivalves. As ostras pertencentes a esse grupo são capazes de produzir pérolas, o que desperta um interesse econômico muito grande. O processo de fabricação é o seguinte: um grão de areia fica na região entre o manto e a concha, onde é recoberto por várias secreções do manto. No fim do processo, têm-se a pérola. Isso representa para o animal um modo de defesa.
- Gastrópodes: São representados pelos caracóis, caramujos e lesmas. Eles possuem o pé diretamente ligado à massa visceral, que é protegida por uma concha (univalve) em espiral, exceto pelas lesmas, que não tem concha. Possuem uma cabeça bem desenvolvida, com tentáculos e olhos.
- Cefalópodes: Possuem tentáculos ligados à cabeça. São representados pelos polvos, náutilos, sépias e lulas. Ao se deslocarem (rastejando) usam os tentáculos ou um sistema de propulsão a jato de água. O polvo possue oito tentáculos e a lula, dez. Ambos possuem olhos grandes e capazes de distinguir cores. Para se defenderem e escaparem de ataques inimigos, usam uma tinta escura que turva a visão e prejudica o olfato dos predadores. Essa tinta é muito usada na culinária. Esse grupo possue o maior número de espécies catalogadas.


Bem, aqui acaba o capítulo dezessete... Ainda falt o dezoito ¬¬ . Mas não desanimem, pois o próximo capítulo é sobre os artrópodes, ou na língua humana, os insetos. E como é um capítulo extenso, será dividido em duas partes... ou não. Vocês sabem como eu sou imprevisível. Bem, até mais!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Cap. XVI

O capítulo dezesseis abrange os filos dos platelmintos e nematelmintos, representados por lombrigas, solitárias ou tênias, planárias e esquistossomo. No entanto é muita informação, portanto esse capítulo será dividido em duas postagens. Abaixo maiores informações:

Os platelmintos podem ter até alguns milímetros de comprimentos até alguns metros. Têm tubo digestório incompleto, ou seja, têm apenas uma abertura - a boca - que serve como boca, realmente, ou como ânus. Alguns nem tubo digestório tem, mas vivem como parasitas, captando os nutrientes já processados através de sua epiderme. Seus representantes são as planárias, as tênias e os esquistossomos.

As planárias medem cerca de 1,5 cm de comprimento. Vivem em córregos, lagos e lugares úmidos. Locomovem-se com a ajuda de cílios e alimentam-se de moluscos, de outros vermes e de cadáveres de animais maiores, entre outros. Abaixo imagem do corpo da planária e suas estruturas:

Corpo da planária.

Mesmo estando bem visível, vou explicar as funções de cada parte desse ser. Na região anterior do corpo da planária ficam a cabeça e os órgãos do sentido: ocelos, estruturas capazes de detectar contrastes entre claro e escuro, mas não formam imagens - servem como olhos. Órgãos auriculares, que s
ão expansões laterais da cabeça capazes de perceber sensações gustatórias e olfatórias, auxiliando o animal na localização do alimento. Na imagem percebe-se também que o intestino da planária é bastante ramificado, atuando na digestão e na distribuição de nutrientes.
A planária adulta é hermafrodita, isto é, apresenta tanto sistema genital masculino quanto feminino. Quando duas plan
ária sexualmente maduras se encontram, elas podem copular. Após a troca de gametas, os animais se separam e os ovos formados são espalhados pelo meio externo. Dentro de cada ovo, dentro de uma cápsula, existe um embrião, que formará uma nova planária.

As planárias possuem um grande poder regenerativo, ou seja, se ela perder uma parte do corpo ele cresce rapidamente e a parte "destacada" pode originar uma nova planária. Esse é um exemplo de reprodução assexuada.
Regeneração da planária

As tênias, ou popularmente chamada de solitária, são platelmintos capazes de atingir mais de oito metros de comprimento. Existem dois tipos de tênias que serão mostradas: a Taenia solium e a Taenia saginata. Os corpos das tênias pode ser divididos em três partes: cabeça ou escólex, onde ficam as ventosas e os ganchos; pescoço, que é um curto prolongamento da cabeça; corpo ou estróbilo, di
vidido em segmentos chamados proglotes ou anéis.
Imagem do corpo de uma tênia

O ciclo reprodutivo da tênia consiste em: No estômago de uma pessoa, as proglotes maduras se desprendem do corpo do animal e são eliminadas pelas fezes. Cada proglote é hermafrodita e pode se autofecundar. Se as fezes contaminadas atingirem a água ou o solo, pode haver a contaminação dos alimentos e água ingeri
dos pelos animais da região. Ao serem ingeridos pelos animais (geralmente o porco ou o boi), as proglotes se rompem liberando embriões com ganchos, que atravessam o tubo digestório e atinge a veia sanguínea. Com isso, o embrião pode se alojar em certos músculos do animal, que se ingeridos de maneira inadequada, ou seja, malcozida, e o mais importante, sem verificar se há esses embriões, a pessoa pode adquirir teníase, e dentro do estômago o embrião se desenvolve dando origem a uma tênia adulta, fechando o ciclo.
Exemplo do ciclo de vida da tênia

Os sintomas da teníase incluem insônia, irritabilidade, diarreia, cólicas abdominais e náuseas. Outra doença causada pelas tênias é a cistircecose. A cistircecose trata-se de uma doença causada pela ingestão de ovos da Taenia solium. Neste caso, ocorre no corpo humano aquilo que ocorre no corpo do porco: Os embriões atravessam o tubo digestório, atingindo a veia sanguínea, podendo, depois, se alojar em músculos do corpo ou atingir até mesmo o cérebro. Nas áreas onde os embriões se fixam, eles formam cisticercos. No cérebro, as larvas podem causar dores de cabeça, convulsões, alterações visuais e até mesmo a morte. Para o tratamento são usados alguns medicamentos, mas, muitas vezes, é necessária uma cirurgia para extraí-los.
Para evitar as tênias, adota-se medidas como a construção de uma Rede de Tratamento de Esgoto na região, bem como de água. A lavagem rigorosa de alimentos. O fervimento da água. Denunciar locais de higiene duvidosa e evitar comer neles. Enfim, tomar medidas e atitudes higiênicas.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cap. XV

Gente, eu sei que faz quase dois meses que eu não posto nada, mas hoje vou quebrar esse jejum, vou falar, "adiantadamente", do cap. XV, do nosso livros. Ele fala sobre os poríferos e os celenterados.

Talvez, ao tomar banho, você goste de se ensaboar com uma esponja sintética, de plástico, ou vegetal. No entanto, antes da invenção desse tipo de esponja, os seres humanos usavam o esqueleto de certo animais para várias utilidades diárias. Esse esqueleto macio de certo animais é feito de um emaranhado de delicadas fibras de uma proteína chamada espongina. Essa era a esponja natural. Com a invenção das esponjas sintéticas, a comercialização das naturais caíram significativamente mas ainda são vendidas em alguns mercados.

Os poríferos, ou simplesmente esponjas, surgiram há cerca de 1 bilhão de anos . Supõe-se que originaram-se de seres unicelulares heterotróficos, que se agruparam em colônias. Tais seres vivem fixos em rochas ou outras estruturas submersas, como conchas, onde formam colônias. Não possuem sistemas nem órgãos. São exclusivamente aquáticos e predominantemente marinhos, mas há espécies em água doce. Podem viver nas áreas mais rasas (com água) da praia ou em áreas de 6 mil metros de profundidade. Se alimentam de restos orgânicos ou de microrganismos que capturam na filtragem da água. Servem de alimento também para moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.
Esquema de alimentação dos poríferos

Bem, para aqueles que conseguiram ver a imagem acima, não tenho muito que explicar, mas para aqueles que não, perdoem-me, mas é o tamanho máximo, e mesmo assim, darei uma breve explicação. O corpo desse ser possui várias células, e algumas formam pequenos orifícios chamados poros. A água penetra no corp
o do animal por esses poros e alcançam uma cavidade central denominada átrio. Externamente, o corpo do animal é revestido por células achatadas que formam a epiderme, internamente, células denominadas coanócitos, dotadas de um longo flagelo, revestem o interior do corpo e seu movimento promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio. Nessa água estão misturados microrganismos e restos orgânicos, que são digeridos pelos coanócitos. Os nutrientes são distribuídos para as outras células do corpo do animal. Devido a essa digestão, diz-se que ocorre uma digestão intracelular. Os restos metabólicos do animal são liberados no ambiente, junto com a água absorvida, por uma abertura chamada ósculo.
Algumas esponjas possuem materiais variados em sua composição, como a espongina e espículas de calcário ou de sílica. Sem a espícula, a esponja tende a desenvolver ainda mais a espongina.
Exemplos de reprodução dos poríferos

Bem, como as imagens dizem, os poríferos pode se reproduzir assexuadamente ou sexuadamente. Para aqueles que já vem acompanhando o blog há algum tempo, o processo assexuado dos poríferos lembra um pouco o das hidras, que por sinal, são celenterados. Sexuadamente, os gametas masculinos fecundam os femininos, que forma um zigoto. Esse zigoto se desenvolve e forma uma larva, que sai do corpo da esponja pelo ósculo e nada em direção a uma rocha, onde ele se fixa e se desenvolve, formando uma nova esponja.

Celenterados

Os celenterados se dividem em dois g
rupos, quanto à forma do corpo. Os pólipos tem corpo cilíndrico, com tentáculos na boca, e vivem fixados em rochas (ex.: hidra). Medusas tem corpo em forma de guarda-chuva, com tentáculos ao longo da margem do corpo. Tais tentáculos possuem um veneno que em contato com a pele humana, lembra a sensação de "choque". Sua parte superior é gelatinosa. Nadam livremente, de forma limitada, ou se deixam carregar pelas correntes de água. (ex.: água-viva)
O corpo desses seres possuem uma única entrada
, a boca, que é ligada diretamente à cavidade digestória. Sua epiderme possuem algumas células especiais, chamadas cnidócito, que possuem uma cápsula - o nematocisto - que abriga em seu interior um tubo filamentoso enovelado, portador de um líquido urticante. O nematocisto possue também um cílio sensorial que atua como gatilho ao ser tocado. Com isso ele libera o veneno, que dá a sensação de choque nos seres humanos, mas que servem para a captura de alimento, que são levados à boca e à cavidade digestória, onde boa parte é digerida, mas somente com certas células, a digestão se completa, portanto a digestão é extracelular e intracelular. Os restos não-aproveitáveis são liberados no ambiente através da boca.
Existem vários tipos de celenterados, entre eles:
*Hidras - hidrozoários, com corpo em formato de pólipo, e que quando se locomovem usam o artifício de cambalhota, repoduzem-se assexuadamente.
*Caravelas - hidrozoários pólipos, que vivem em colônias e são transparentes. Cada pólipo pode assumir uma função única na colônia, como protegê-la, fazer a digestão, etc.
*Águas-vivas - únicos cifozoários e em format
o de medusa. No todo, são medusas, de tamanhos e "cores" diferentes.
*Actínias ou anêmonas-do-mar - antozoários pólipos, de cores e tamanhos diferentes. Vivem fixos a uma rocha ou outro suporte.
*Corais - antozoários pólipos, organizados em colônias, que formam um exoesqueleto calcário. Assim como nas caravelas, há distribuição de trabalho entre os pólipos. Vivem em águas de temperatura média de 20 a 25 ºC e em profundidades de 35 metros. Quando morrem, seu exoesqueleto continua intacto e servem de apoio para outros pólipos, formando o recife de corais. Possuem cores variadas e são usadas como decoração de aquários.

A única coisa que devo acrescentar a tudo isso é a reprodução sexuada dos celenterados.
Alternância de geração dos celenterados.

Bem, espero que esteja bem visível, mas vou explicar mesmo assim... Duas medusas, por exemplo, macho e fêmea, liberam seus gametas e formam um zigoto, o mesmo se transforma em uma larva móvel, que na reprodução sexuada, pode evoluir para um ser igual aos pais, ou nadar até se fixar num local, e gerar um ser igual aos pais, mas pólipo. Na alternância, ocorre toda a parte do pólipo. Quando o mesmo está desenvolvido, ele começa a produzir várias medusas, ou seres iguais aos pais do pólipo, que surgem por brotamento. Bem, por hoje é só.

E um aviso, os próximos capítulos são um pouco nojentos, principalmente o próximo, que fala sobre as lombirgas e larvas... Bem, depois vocês conferem. Adeus.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

KARL SCHWARZSCHILD


Karl Schwarzschild (Frankfurt am Main, 9 de outubro de 1873 — Potsdam, 11 de maio de 1916) foi um astrônomo e físico alemão e um dos fundadores da moderna Astrofísica.
Estudou em Estrasburgo e Munique, obtendo seu doutorado em 1896 por seu trabalho sobre as teorias de Jules Henri Poincaré.
Desde o início da Primeira Guerra Mundial, em 1914, ele lutou pelo exército alemão apesar de ter mais de 40 anos, servindo nas frentes leste e oeste, alcançando o posto de tenente na artilharia.
Durante seu serviço na Rússia em 1915, ele escreveu dois artigos importantes, um sobre a Teoria da Relatividade e outro sobre a Teoria quântica. Seu trabalho sobre a Relatividade resultou nas primeiras soluções exatas para as equações da gravitação geral - uma para corpos esfericamente simétricos não-rotativos e uma para o espaço vazio estático isotrópico em torno de um corpo massivo. Da segunda solução ele iniciou alguns trabalhos pioneiros sobre buracos negros. Duas propriedades dos buracos negros receberam seu nome: a Geometria de Schwarzschild e o Raio de Schwarzschild. Os artigos foram enviados a Einstein e apresentados por ele em nome de Schwarzschild em 13 de janeiro de 1916, e publicados no Sitzungsberichte der Preussischen Akademie der Wissenschaften (Relatórios de reunião da Academia de Ciências da Prússia).
A sua causa mortis é controversa: alguns dizem que ele morreu de uma doença contraída na Rússia durante a guerra, outros de um raro distúrbio do metabolismo.
O asteróide 837 Schwarzschild foi assim chamado em sua homenagem.



CURIOSIDADES SOBRE PLANTAS

1. Na Austrália a diversidade de espécies vegetais é muito grande o que levou a que os primeiros exploradores a designarem por "Botany Bay" (Baía Botânica) um local onde encontraram mais de 1000 espécies diferentes de plantas.

2.
Na Austrália há cerca de 600 espécies diferentes de eucaliptos (Eucalyptus spp.).

3.
Os larícios (Larix spp.) são coníferas, tal como o pinheiro, mas têm a particularidade de mudarem de cor no Outono e perderem as folhas.

4. As árvores funcionam como bombas de água, pois através do seu sistema de vasos (ou vascular ou de transporte de seiva) podem elevar, da raíz até às folhas, uma quantidade extraordinária de água.

5. Uma árvore nova e com pouco mais de um metro pode elevar para as folhas até 45 litros de água por dia. Um carvalho de tamanho médio pode elevar mais de meia tonelada de água para prover as suas necessidades.

6. A largura dos aneis das árvores varia na razão directa da quantidade de madeira formada num ano.

7. As árvores mais velhas que existem à superfície do globo terrestre
são o Pinus aristata, existindo alguns exemplares com mais de 8000 anos nas Montanhas Brancas dos Estados Unidos da América, a cerca de 2700 m de altitude.

8. Há sequóias (Sequoia sempervirens (Lamb.) Endl e Sequoia giganteum (Lindley) Buchholz) com mais de 3 000 anos. Por terem tantos anos, possuem uma casca muito espessa e praticamente invulnerável ao fogo, às doenças e aos insectos.

9. As sequóias são as árvores mais altas do mundo, estando referenciadas seis com mais de 100 m de altura, todas no estado da Califórnia. Em Portugal existe uma sequóia de dimensão apreciável em Vidago.

10. A árvore mais alta de Portugal é um eucalipto - Eucaliptus diversicolor - situado na Mata de Vale de Canas, com cerca de 70 m de altura


11. O Louro inamoim é uma espécie arbórea que vive na Amazónia, da qual se pode extrair até 20 litros de seiva, que é utilizada como combustível pois é muito semelhante à gasolina.


12. A Gingko biloga é uma árvore comum no Japão. Diz-se que é muito resistente, pois foi a única espécie vegetal que sobreviveu ao bombardeamento atómico de Hiroshima.

13. Algumas espécies de bambus chegam a crescer mais de 90 cm num único dia.

14. A maior semente do mundo é produzida por uma espécie muito alta de palmeira, que vive nas ilhas Seychelles. É o "côco do mar", que pode chegar a pesar mais de 20 kg.

15. Uma única planta tem a capacidade de purificar o ar de uma sala de 9 m2.

16. Existe na Amazónia uma flor com mais de 2 metros de diâmetro.

17. O nome urtiga vem do latim "urere" que significa arder. É o nome genérico dado a plantas que apresentam um mecanismo de defesa que consiste em produzir determinadas substâncias (por exemplo a histamina, a acetilcolina e o ácido fórmico), que ao entrarem em contacto com a pele, provocam uma dilatação dos vasos sanguíneos e um inflamação localizada. Estas substâncias são armazenas em minúsculos pêlos do caule e folhas das plantas, possuidores de uma extremidade muito frágil que se rompe ao mais ligeiro toque.

18. O micélio é a parte principal e subterrânea de um fungo que realiza todas as funções das raízes, caules e folhas de outras plantas. É constituído por uma massa de fios muito finos designados por hifas.

19. O micélio de um fungo frutifica sob a forma de cogumelo em condições de humidade elevada. Este cogumelo varia muito de dimensão, forma, côr e grau de toxicidade. Alguns são muito venenosos, mas outros são comestíveis.

20. Um líquene é formado por um fungo e por uma alga unicelular. A alga produz substâncias orgânicas através da fotossíntese que alimenta o fungo. Por sua vez, o fungo, com as suas hifas, protege a alga. Esta associação é tão íntima, que vivem ambos como um organismo único. Os líquenes encontram-se em qualquer tipo de superfície livre, desde rochas a troncos de árvore. Crescem muito lentamente e podem viver centenas de anos. Muitas espécies só se desenvolvem em locais onde o ar não está poluído, pelo que são muitas vezes utilizados como indicadores da qualidade do ar.

21. As micorrizas formam-se quando um fungo invade as raízes de uma planta. O fungo retira nutrientes da planta, mas esta também beneficia, porque o fungo ajuda-a a absorver os sais minerais do solo. Tal como os líquenes, as micorrizas também são um exemplo de mutualismo, uma associação de duas espécies, da qual ambas colhem benefícios. É um tipo de associação que se encontra em muitas plantas. Algumas plantas, como por exemplo certas espécies de orquídeas, só se desenvolvem com a colaboração dos fungos.

22. As plantas carnívoras apresentam diversas adaptações para capturarem os animais com que complementam a sua alimentação. Um exemplo de estratégias de captura de insectos é o da Sarracenia purpurea, espécie nativa da América do Norte. Ela possui folhas transformadas em jarros, muito coloridos, que funcionam como armadilhas. Para além da cor que actua como elemento atractivo para os insectos, estas folhas emitem ainda um odor, que os atrai para a margem dos jarros. Quando um insecto pousa, ele escorrega para o interior da armadilha, pois esta encontra-se humedecida por uma substância viscosa. Já dentro do jarro, os tecidos do insecto são digeridos por substâncias químicas que a estrutura vegetal secreta, transformando-se em nitritos e nitratos que são, em seguida, absorvidos pelo vegetal. O insecto é impedido de subir as paredes internas do jarro, pois estas encontram-se cobertas por pêlos viscosos, que garantem o insucesso da fuga.

SIGNIFICADO DAS PLANTAS

Açúcena - saudade
Alecrim - ciúme
Macieira - amor
Endro -preguiça
Hortelã - crueldade
Papoila - justiça
Linho - santidade
Hera - ambição
Oliveira - paz
Lírio - pureza
Manjerona - prazer
Videira - alegria
Jacinto - sabedoria
Joio - inveja
Olaia - traição
Nogueira - virtude
Azinheira - tristeza
Romãzeira - perfeição
Carvalho - fortaleza

terça-feira, 18 de maio de 2010

SOBRE FRUTOS

De que é formado o fruto?

O fruto geralmente é formado de pericarpo e semente. O pericarpo origina-se do ovário da flor, que se desenvolve depois da fecundação, e apresenta três partes: epicarpo, mesocarpo e endocarpo.

O epicarpo é a porção externa, a casca. O mesocarpo é a parte muitas vezes carnosa e comestível. O endocarpo é a camada interna que envolve a semente. Às vezes, o endocarpo é bem duro, e forma um caroço, como o da manga, do pêssego e da azeitona.

Frutos carnosos e frutos secos

Os frutos que apresentam o pericarpo relativamente macio e suculento são chamados frutos carnosos. Os frutos que têm pericarpo seco são chamados frutos secos.

Frutos carnosos

Geralmente comestíveis, os frutos carnosos são ricos em substâncias nutritivas e classificam-se em bagas e drupas.

Bagas – São frutos que têm uma ou várias sementes soltas, como é o caso do mamão, do tomate, da laranja, da melancia e da goiaba, entre outros.

Drupas – Têm um endocarpo duro, dentro do qual há uma semente. É o caso da manga, do pêssego, do abacate e da azeitona.

Frutos secos

Os frutos secos podem ser deiscentes ou indeiscentes.

Frutos deiscentes - São aqueles que, quando maduros, se abrem liberando as sementes. As vagens das leguminosas (flamboyant, feijão, soja, ervilha, etc.) são um bom exemplo.

Frutos indeiscentes - São aqueles que não se abrem quando maduros. Os grãos de milho, arroz e trigo, a avelã e a noz são exemplos de frutos indeiscentes.

Frutos falsos

Toda vez que a parte carnosa do fruto, geralmente comestível, for originada de outra parte da flor que não seja o ovário, o fruto não é verdadeiro. É por isso que eles são chamados falsos frutos.

A maçã e o morango, por exemplo, são falsos frutos, porque a sua porção carnosa se origina do receptáculo da flor. Na maçã, o verdadeiro fruto é a parte interna, uma espécie de “bolsa” que envolve as sementes. No morango, os verdadeiros frutos são vistos como pequenos pontos escuros espalhados por toda a parte vermelha. O caju também é um falso fruto, pois a parte carnosa resulta do desenvolvimento do pedúnculo floral. Nele, o verdadeiro fruto, que representa ovário desenvolvido, é a castanha.

A semente

A semente é o óvulo da flor desenvolvido após a fecundação. É a semente que abriga o embrião, a futura planta. O processo pelo qual o embrião da semente se desenvolve originando uma nova planta denomina-se germinação.

O que é preciso para que uma semente germine?

Para uma semente poder germinar é necessário a contribuição de fatores internos (condições da própria semente) e externos (condições do meio ambiente).

Condições da própria semente:

· Estar madura;

· Estar inteira;

· Não ser muita velha;

· Possuir reservas de substâncias nutritivas.

Condições do meio ambiente:

· Oxigênio (o solo deve estar fofo para permitir a penetração do ar à semente);

· Temperatura adequada;

· Umidade (presença de água no solo).

A semente e a dormência

Muitas sementes não germinam, mesmo que as condições ambientais citadas sejam adequadas. Neste caso, diz-se que elas se encontram em estado de dormência. Para germinar, precisam de outras condições, que podem variar de uma espécie para outra. Sementes de certas variedades de alface, por exemplo, só germinam em presença de luz. Já as sementes de certas variedades de melancia só germinam no escuro. Para quebrar a dormência das sementes da leucena (uma leguminosa), elas devem ser colocadas em água quente durante alguns minutos.

De que compõe a semente?

A semente é composta de tegumento e amêndoa. O tegumento é a camada externa da semente - a casca, que cobre a amêndoa, parte principal da semente. A amêndoa apresenta duas partes:

  • Embrião - Forma a nova planta quando a semente germina.

  • Albúmen - Contém as substâncias nutritivas que vão alimentar a plantinha nas primeiras fases de desenvolvimento.

No embrião existe um órgão muito importante chamado cotilédone. É ele que absorve as substâncias nutritivas do albúmen para alimentar a nova planta, enquanto ela não tiver raízes nem folhas.

Você verificou que os grupos de angiospermas se dividem em monocotiledôneas e dicotiledôneas. O que significa isso? Algumas plantas, como o milho, o arroz e outras tantas enumeradas, têm apenas um cotilédone; por isso denominam-se monocotiledôneas. Outras, como o feijão, o amendoim e a ervilha, apresentam dois cotilédones; são as dicotiledôneas.

Nas monocotiledôneas, o albúmen é muito desenvolvido. Nas dicotiledôneas, ele geralmente é pouco desenvolvido. Neste caso, as substâncias nutritivas ficam armazenadas nos próprios cotilédones.


PROPRIEDADES DA FOLHA

Folha

Absorve gases e luz solar, realiza a fotossíntese, libera produtos da fotossíntese. Às vezes pode realizar o papel de pétalas (brácteas), sendo colorida e atraindo agentes polinizadores. Pode também estar modificada em espinho, como maneira de diminuir a sua superfície e evitar a perda de água por transpiração.

É o caso dos cactos. É formada por um limbo, ou lâmina, um pecíolo, que é a haste que a sustenta, e uma bainha, a base que envolve o caule.

Podemos observar padrões diferentes na organização das nervuras, que são os feixes vasculares realizando o transporte de seiva nas folhas. Aquelas com um padrão paralelo de nervuras são tipicamente monocotiledôneas. Já os padrões ramificados de nervuras são típicos de dicotiledôneas.

ORGÃO DAS PLANTAS

As plantas possuem formas muito variadas. Percebemos ao observar, por exemplo, uma vitória-régia e um coqueiro.

Raízes, caules, folhas, frutos e flores são estruturas que comumente chamamos órgãos vegetais. Cada órgão possui sua função definida e várias formas possíveis. Vimos que as flores são órgãos reprodutivos, e os frutos se originam dessas. Como foi assunto de aulas passadas, ao caracterizarmos as angiospermas, aqui trataremos das raízes, caules e folhas.

Raiz

Tem como função absorver e fixar. Possui regiões definidas: coifa (protege a ponta da raiz), zona meristemática (indiferenciada), zona de alongamento (onde as células estão crescendo e se diferenciando), zona pilífera (possui pêlos absorventes de água) e zona das ramificações (onde partem raízes secundárias).

tipos de sistemas radiculares:

- Axial ou pivotante – típica de dicotiledôneas, possui uma raiz primária e diversas ramificações. Ex: feijão, abacateiros,...
- Fasciculada – típica de monocotiledôneas, possui diversas raízes saindo do mesmo ponto, com aspecto de emaranhado. Ex: milho
- Adventícias: são de suporte, partem do caule. Comum em mangues. Ex: milho.
- Tuberosas: atuam como órgãos de reserva. Ex: beterraba, cenoura.
- Respiratórias ou pneumatóforos: em solos pobres em oxigênio ou ambientes aquáticos, são adaptadas para captar oxigênio.
- Sugadoras: adaptadas para sugar seiva de outros vegetais.

Caule

Tem função de sustentação e conexão entre raízes e parte aérea, pode realizar reservas de substâncias e energia e pode ser fotossintético também. Possui estruturas próprias, como:
- Nós = região de inserção das folhas e gemas laterais.
- Entrenós = região entre os nós.
- Gemas apicais = região meristemática na ponta do caule
- Gemas laterais = regiões meristemáticas localizadas nos nós responsáveis pelo brotamento de novos ramos, folhas ou flores.
Tipos de caules:
- Haste: verde, delicado, realiza fotossíntese. Ex: margarida.
- Tronco: lenhoso e capaz de maior sustentação. Ex: mangueira.
- Colmo: nós e entrenós bem visíveis, possui a bainha das folhas recobrindo os entrenós e folhas ao longo do caule. Ex: milho, bambu.
- Estipe: nós e entrenós bem visíveis, mas com folhas apenas no ápice do caule. Ex: coqueiro.
- Tubérculo: reserva. Exemplo: batata. Difere das raízes tuderosas por ser adaptação do caule. Podemos observar ao ver as gemas laterais (característica de caule) nas batatas.
- Rizoma: se desenvolvem no solo, paralelamente. Ex: samambaia, bananeira.
- Bulbo: estrutura complexa formada por uma caule e folhas modificadas. Exemplo: alho e cebola. O caule equivale ao prato, região basal. Os dentes do alho e a cebola são folhas modificadas, chamadas catáfilos.
- Caule aquático: encontra-se submerso em água. exemplo: vitória-régia.



domingo, 9 de maio de 2010

O GRANDE RESUMO

Abaixo segue o resumo que prometi.

"Na árvore evolutiva, as algas pluricelulares são as plantas menos evoluídas e também são marinhas. Não possuem vasos condutores de nutrientes, mas algumas podem atingir grandes alturas. Podem ser verdes (clorófita), vermelhas (rodófitas) ou pardas (feófitas). Elas podem servir servir de alimentos, cultivo de bactérias ou fonte de adubo. Não tem frutos ou sementes e fazem fotossíntese.
"As briófitas são musgos, de pequeno porte, vivem em locais úmidos e sombreados, não possuem vasos condutores e seu corpo possue estruturas chamadas: rizoides, cauloides e filoides e não raiz, caule, folha, pois não possuem a mesma organização. Alguns exemplos são os musgos e hepáticas. Não tem frutos ou sementes.
"As briófitas apresentam alternância de geração reprodutiva, ou seja, ela possue uma fase sexuada e outra assexuada. A fase sexuada, chamada gametófito, produz gametas (anterozoides = masculino e oosfera = feminino). Os anterozoides chegam à oosfera graças a água. Na ponta da briófita fêmea, a oosfera fica esperando ser fecundada. Quando isso acontece, na ponta, nasce uma cápsula e uma haste. Essa estrutura, denominada esporófito, é a fase assexuada e produtora de esporos. Com o ciclo assexuado completo, o esporófito libera esporos no ambiente, criando outras briófitas, e depois murcha. A fase sexuada é duradoura e a assexuada, passageira.

"As pteridófitas são mais evoluídas que as algas e as briófitas. Apresentam vasos condutores, têm alternância de geração, sendo que a fase esporófita é duradoura e a gametófita, temporária. Exemplos de pteridófitas são as samambaias. Seu modo de reprodução na fase gametófita é similar a das briófitas.
"As gimnospermas são as segundas mais evoluídas da escala. Com vasos condutores, não têm alternância de geração e produzem sementes, mas não frutos. As sementes ficam expostas e não encerradas em frutos. Tem raízes, caules e folhas. Na reprodução, os estróbilos trocam gametas. Quando um estróbilo é mais desenvolvido que os outros, pode formar cones. A reprodução ocorre da seguinte forma: o cone masculino libera grãos de pólen no ambiente, que podem chegar ao estróbilo feminino (ou cone feminino). Na fêmea, o grão de pólen abre uma espécie de tubo, tubo polínico, que cresce até alcançar o óvulo. No tubo, o grão de pólen dá origem ao núcleo espermático (gameta masculino).
"Ao alcançar o óvulo, o tubo polínico introduz o núcleo espermático. O grande esporo que fica dentro do óvulo se desenvolve e forma uma estrutura que guarda a oosfera (gameta feminino). Após a fecundação, aparece o zigoto, que forma o embrião, e o óvulo, depois, vira uma semente, que guarda e protege o embrião.
"Exemplos de gimnospermas são: pinheiros e sequoias. Nos pinheiros, as sementes são chamadas pinhões, o cone com pinhões é chamado pinha. Existem árvores com estróbilos separados ou hermafroditas, ou seja, os dois na mesma árvore. As sementes também podem se espalhar no ambiente, germinar e formar novos pinheiros.

"As angiospermas são as plantas mais evoluídas. Possuem raiz, caule, folha, flores, frutos e sementes. Tem vasos condutores, não têm alternância de geração e possuem dois grupos: monocotiledôneas e dicotiledôneas.
"As flores dão origem às sementes e frutos. Podem ser vistosas, perfumadas ou não e produzir um líquido açucarado (néctar), que são características que ajudam na sua polinização (reprodução).
"As sementes protegem o embrião. Nas angiospermas, as sementes são protegidas pelos frutos. Além da proteção, os frutos também ajudam na dispersão das sementes, pois servem de alimento para muitos animais.
"As diferenças entre monocotiledôneas e dicotiledôneas são: raízes, nervuras das folhas, sementes e as pétalas das flores.
"Nas raízes, existem dois tipos: fasciculadas e pivotantes. As fasciculadas são das monocotiledôneas e crescem em forma de cabeleira. As pivotantes pertencem às dicotiledôneas e crescem com uma raiz principal, que perfura o solo verticalmente e outras menores saíndo da principal.
"As folhas tem esses tipos: paralelinérvea e reticulada. As paralelinérveas são das monocotiledôneas e são retinhas e paralelas. As reticuladas pertencem às dicotiledôneas e aparecem na forma de rede.
"As cotilédones são estruturas que transmitem os nutrientes para o embrião. Se existir uma cotilédone, é monocotiledôneas. Se houver duas, é dicotiledônea.
"Quanto às pétalas, todas as que veem em múltiplos de três são monocotiledôneas e todas de número diferente de múltiplos de três, são dicotiledôneas."
FIM

ALELUIA, DAI GRAÇAS AOS CÉUS

Perdoem-me o título da postagem, mas é o que eu estou sentido. Sei que ainda estou atrasado, mas pelo menos é alguma coisa. A Unidade III é sobre as plantas. E as próximas postagens são sobre os capítulos 10, 11 e 12. Mas vou fazer uma coisa de louco: vou colocar um resumo sobre os três capítulos.
Obs.: Ao tentar ler, tome cuidado com a visão, pois você pode ficar cansado. Não haverá imagens bonitinhas. Se tiver, foi por que eu fui bonzinho, por que, desculpe-me a franqueza, mas estou de saco cheio de ajeitar esse blog. Vou logo avisando que se esse número de capítulos se acumular de novo, eu lavo as minhas mãos, e o pessoal da equipe que corra atrás do prejuízo, pois eu, Leonardo de Sousa Magalhães, número 18, estou farto dessa palhaçada. O único que ainda teve coragem de mostrar a coragem ou fazer algum post foi o Luiz Filho, que fez aquele sobre os dinossauros e o cap. VIII. Ele só não postou de início, por que ele ainda estava ajeitando.
Por hora, vou riscar os nomes do Adelton e do Chacon da lista da equipe, pois eles só vão voltar quando resolverem se mexer!!!!!

CAP. VII

Não se tem muito o que falar sobre as bactérias, assunto deste capítulo. Mentira, tem muita coisa sim. Vamos falar sobre a sua reprodução, a alimentação, características gerais e doenças que causam aos seres humanos.

A alimentação consiste em parasitar células (bactérias causadoras de doença), receber alimento de uma planta, se você der algum nutriente a ela (mutualístico) ou reciclar restos orgânicos. Na natureza, os fungos e bactérias fazem o papel de decompositores de matéria orgânica morta, transformando em nutrientes para o solo.

As bactérias têm as seguintes características: São unicelulares e procariontes (não tem núcleo individualizado). São seres simples, sem organelas complexas, tendo somente no hialoplasma ribossomos. Podem ser classificados de acordo com a forma.
As classificações são as seguintes: bacilo, espirilo, coco ou vibrião.
- O Vibrião é a bactéria que apresenta form
a de vírgula.
- O Bacilo possui forma de bastão.
- O Coco é arredondado
- O Espirilo parece uma cobrinha, mas com várias espiras.

Exemplo de todas as bactérias (desconsidere a letra E)

A reprodução da maioria das bactérias é assexuada, por cissiparidade, mas pode ocorrer uma ligação entre duas bactérias por uma espécie de ponte, onde elas trocam material genético, ocorrendo uma recombinação. Esse processo é chamado conjugação.
Na foto mostra o processo de conjugação. A célula doadora de RNA doa uma pequena quantitade para outra célula através de um tubo.

As doenças bacterianas são:
Cólera: Causado pela bactéria Vibrio cholerae, provoca infecção grave. Os sintomas são: diarréia esbranquiçada, como água de arroz, vômitos, cólicas intestinais, cãibras musculares e alteração na produção de urina. É adquirida através de água e alimentos contaminados. Os meio de prevenção são tomar mais cuidado com a água e alimentos, lavando-os e/ou fervendo-os.

Meningite meningocócica: Causada pela bactéria Neisseria meningitides, ela danifica a estrutura cerebral, causando dores de cabeça e de garganta, febre alta e rigidez da nuca. Pode levar o paciente ao coma e até mesmo à morte. É adquirida através das veias respiratórias e onjetos contaminados. A prevenção é manter distância de pessoas doentes ou de áreas contaminadas, tal como objetos infectados.

Turbeculose: Causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, ela causa lesões pulmonares denominadas tubérculos. Os sintomas: tosse, expectorações com sangue, febre, suores, emagrecimento e fadiga. Adquirida pela via respiratória. Evite contato com doentes.

Tétano: Causado pela bactéria Clostridium tetani, penetra no corpo através de contato de feridas no corpo com esporos no solo. Ela libera uma toxina que causa dor de cabeça, febre, rigidez muscular. Pode levar à morte por paralisia respiratória. É fundamental a aplicação de soro antitetânico.

Leptospirose: Causado pela bactéria Leptospira interrogans, provoca febre, dor de cabeça e musculares e vômito. Obtida pela água, alimento e objetos
contaminados por fezes e urina de ratos e animais contaminados. Evite contato com áreas alagadas ou filtre e ferva a água antes de beber. Lave bem os alimentos e esterilize objetos.

Sífilis: É uma DST, causada pela bactéria Treponema pallidum, nos casos mais graves provocam lesões no sistema nervoso central, podendo causar cegueira, paralisia geral e morte. O uso de preservtivos e a não amamentação de bebês por mães contaminadas evita a aquisição da doença.

Gonorréia: DST causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae. No homem ocorre corrimento com pus na uretra e ardor ao urinar. Nos casos mais graves, causa esterelidade e outros males. Na mulher é assintomática ou pode ocorrer corrimento esbranquiçado.

Coqueluche: Ou tosse comprida. É causada pela bactéria Haemophilus pertussis. Atinge crianças e provoca tosse frequente e prolongada. É transmitida pelas vias respiratórias. Deve-se evitar contato com pessoas doentes.

Hanseníase: Ou lepra, é causada pela bactéria Mycobacterium leprae. O doente pode apresentar lesões cutâneas, oculares e de nervos. Nos casos mais extremos ocorre a "queda" ou perda das partes do corpo. Transmitida por contato direto, deve-se evitar tal contato.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

CAP. VIII

Os protistas autótrofos, organismos microscópicos, constituem a maior parte do plâncton marinho e dulcícula. São de fato os mais importantes produtores desses ecossistemas, isto é, pela fotossíntese, produzem os alimentos que direta ou indiretamente garantem a vida de todos os demais seres. Eles também são chamados de algas unicelulares.
As algas unicelulares pertencentes ao Reino Protista distribuem-se por três divisões:

Chrysophyta (diatomácias e crisofítas)
Euglenophyta (euglenóides)

Pyrrophyta (dinoflagelados)

Pode-se referir às algas como crisofíceas ou crisófitas, por exemplo, valendo esta nomenclatura para as outras classes
.
Crisófitas (grego chrysos = ouro; grego phykia = alga)
São as algas douradas, representadas principalmente pelas diatomáceas
Uma Crisófita

Euglenófitas (grego eu = bem; grego gle
ne = encaixe)
São algas esverdeadas que possuem um ou dois flagelos, vivem principalmente em água doce. O principal representante é a Euglena
Exemplo de Euglenófita

Pirrófitas (grego pyrrhos = avermelhado, cor de fogo)
São as "algas de fogo", assim chamadas por causa da
cor avermelhada que possuem. Algumas vivem em água doce mas a maioria é marinha. Um exemplo interessante de pirrófita é a Noctiluca, que possui luminescência, sendo responsável, em grande parte, pela luminosidade do mar e da areia molhada, que se pode observar facilmente.
Exemplo de pirrófita

2 - Protozoários
Antigamente referia-se ao Filo dos Protozoários. Atualmente o termo protozoário tem sido empregado como uma designação coletiva, sem valor taxonômico. Os antigos Subfilos passaram a ser os atuais Filos.
A classificação dos protozoários é feita c
om base nas estruturas de locomoção que apresentam.
Os principais Filos de protozoários são:

Sarcodina (sarcodíneos)

Locomovem-se através de pseudópodos.
Exemplo.: as amebas
Exemplo de sarcodíneo

Mastigophora (mastigóforos)
Locomovem-se através de flagelos. Também conhecidos como flagelados.
Exemplo.: tripanossomo
Tripanossomo, exemplo de mastigóforo

Ciliophora (ciliados)
Locomovem-se através de cílios.

Exemplo.: paramécio
Representante do grupo ciliado

Sporozoa (esporozoários)

Não possuem estruturas de locomoção.
Exemplo.: plasmódio.

Plasmódio, ponto mais escuro, um esporozoário

Os protozoários (grego protos = primeiro; grego zoon = animal) formam um grupo numeroso, com uma grande variedade de formas, adaptadas aos mais diferentes modos de vida. Eles ocorrem em praticamente em todos os ambientes aquáticos e terrestres. Existem espécies de vida livre e parasitas.
As células dos protozoários são chamadas de “células-organismo
”, pois são capazes de executar todas as funções que os seres pluricelulares são feitas por células ou órgãos especializados.
Os protozoários podem se locomover por pseudópodos, cílios e flagelos, embora haja também espécies sem locomoção.

Os pseudópodos (grego pseudo = falso; grego podos = pé) são expansões de citoplasma que permitem um lento deslizamento do organismo. Esses pseudópodos se alongam e alargam, e assim mudam constantemente a forma da célula dura
nte o deslocamento.

Os cílios são filamentos curtos que oc
orrem em grande número por célula, enquanto os flagelos são longos e cada célula apresenta apenas um ou alguns poucos. Nos dois casos eles batem coordenadamente e possibilitam a natação do organismo numa determinada direção.

O flagelo é uma espécie de cauda que possibilita a locomoção desses seres em meio líquido. Encontrado, por exemplo, no protozoário da doença de chagas.

Muitos protozoários são parasitas do homem causando diversas doenças. Veja no quadro a seguir as principais:
Espécie: Classe/Doença: Sintomas/Transmissão
Entamoeba histolytica: Rizópodo/Amebíase: Ulcerações intest
inais, diarréia, enfraquecimento/Ingestão de cistos eliminados com as fezes humanas.

Trypanosoma Cruzi: Flagelado/Doença de Cha
gas: Problemas no coração, inchaço do baço e fígado, mal estar/Fezes do inseto barbeiro (Triatoma sp.)

Leishmania brasiliensis: Flagelado/Úlcera de Bauru: Ulcerações (feridas que não cicatrizam) no rosto, braços e pernas/Picada do mosquito palha (Phlebotomus sp.)
Leishmania brasiliensis

Trichomonas vaginalis: Flagelo/Tricomoníase: Vaginite, uretrite, corrimento/Relação sexual ou toalhas e objetos úmidos contaminados
Trichomonas vaginalis colorida artificialmente

Giardia lamblia: Flagelado/Giardíase: Dores abdominais, diarréia/Ingestão de cistos eliminados com fezes humanas
Giardia lamblia

Plasmodium vivax: Esporozoário/Malária: Febres, anemia, lesões no baço e no fígado/Picada de mosquito-prego (Anopheles sp.).

terça-feira, 27 de abril de 2010

CAP. IX

O capítulo nove fala sobre os fungos, o terceiro grande reino. Ele fica entre os reinos: Plantae, Animalia e Protista e Monera.

Geralmente, os fungos são vistos como seres que destroem as paredes, roupas ou móveis em dia de chuva, mas são extremamente importantes na NATUREZA. Além dos mofos nas paredes, os famosos cogumelos são também exemplos de fungos.
Como talvez tenha sido dito anteriormente, os fungos eram classificados no reino Plantae, devido à sua imobilidade, mas depois, com maiores estudos, foi descoberto que esses seres não possuiam clorofila, portanto não eram
plantas.
"Mas se não tem clorofila, então eles são heterotróficos. Se assim eles são, então eles são animais!". Esta afirmação é incorreta, pois animais se movem, e os fungos não. Como eles não eram nenhum dos dois, foi criado um r
eino só para eles.
Considerações:
Todos os seres denominados bolores, cogumelos, mofos ou leveduras são fungos. Os fungos podem ser unicelulares ou pluricelulares, não possuem clorofila e podem, ou não, ter vida livre. Se desenvolvem geralmente em lugares úmidos e ricos em matéria orgânica. A ciência que estuda os fungos é a micologia. El
es podem sobreviver em temperaturas que variam de 60 ºC a -10 ºC. Como heterótrofos, precisam de matéria orgânica para sobreviver.

Imagem de um fungo

A imagem acima mostra a estrutura corporal de um fungo do gênero dos cogumelos ou basidiomicetos. Os basidiomicetos podem ser comestíveis ou não. A reprodução dos fungos pode ser sexuada ou assexuada.
Um fungo se desenvolve subterraneamente, form
ando uma massa de filamentos emaranhados, denominada micélio. Os filamentos são chamados de hifas. Qunado as hifas são férteis, elas se organizam e formam corpos no meio aéreo, denominados corpos de frutificação. No "chapéu" dos corpos de frutificação existem estruturas chamadas esporângios. Nos esporângios são produzidos os chamados esporos, que são falsas sementes. Depois da produção delas, os esporângios as libera no meio ambiente e se espalham com o vento, formando novos fungos.
Dependendo do modo como eles obtém alimento, eles são classificados em:
Fungos decompositores, parasitas e mutualísticos.

Os fungos decompositores são as lixeiras da natureza. Eles se instalam em alimentos não utilizados ou em restos orgânicos, como animais e folhas mortas. Ao decompô-las, assim como as bactérias, ele passam sais minerais e nutrientes para o solo, fertilizando-o.

Exemplo de fruta em decomposição. Na foto, um pêssego.

Os fungos parasitas são aqueles que causam doenças nos seres humanos. Mas não é só nos humanos, em plantas e animais também. Neles, os fungos podem viver à custa deles, podendo até mesmo matá-los. Nas folhas, a chamada ferrugem que aparece, é um fungo parasita. A afta, a frieira, o pano branco, o sapinho, entre outras, são doenças provocadas por fungos. Um exemplo de fungo é o Candida albicans, citado no texto sobre a cura do câncer, como o causador da doença.

Exemplo de fungo parasita. Na foto, folha com ferrugem.

Os fungos mutualísticos são aqueles que convivem com outro ser, em uma simbiose. Eles vivem geralmente com algas, formando os líquens. Neles, as algas fornecem alimento para os fungos, e eles fornecem nutrientes essenciais para a alga.

Exemplo de fungos mutualísticos. Líquen em árvore

Os fungos do grupo dos ficomicetos são as lixeiras naturais. Os ascomicetos auxiliam na produção de alimentos e na fabricação de álcool etílico. Os basidiomicetos, citados anteriormente podem ser usados na alimentação ou para a produção de substâncias tóxicas.

UNIDADE 3 E UNIDADE 4

Leitores, sei que estamos mais do que atrasados, entretanto, vamos começar uma série intensiva de postagens.
Os capítulos atuais são os 7, 8, 9, 10, 11, ou seja a unidade 3 e 4 do nosso livro.
"É muita coisa! Duvido vocês postarem antes de segunda!". Nossa meta é exatamente essa. Finalmente os preguiçosos e folgados dos componentes da minha equipe vão trabalhar.
Se ficar meio desorganizado as postagens é porque eu posto mais rápido que eles e vou falar sobre o cap. 9, 10, 11. Como sempre, eu sou o que trabalha mais.
Mas aí vai.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

DESCULPAS, POSTAGENS

Meus bons leitores, peço desculpas a vocês pela interrupção de postagens que houve aqui no blog, mas é porque eu, Leonardo de Sousa, sou o único que está postando. Exceto aquela postagem do dinossauro. Mas não se preocupem. Por ora, visitem o Grupo Sigma tantas vezes já aqui citados para saberem das novidades. Mas em breve sairão três novas postagens.